O abecedário de uma vida
A ntes que digas mais e não valha a pena,
B asicamente já refizeste a tua vida;
C ada um seguirá o seu caminho!
D izes isso porque não percebes.
E nfim!
F az como quiseres.
G asto demasiado vocabulário, contigo.
H aja paciência!
I gnoras-me, não posso fazer nada.
J untos, seriamos a mais bela estória de amor.
L embras-te quando te disse que te amava?
M andaste-me dar uma volta.
N ão foi? - Já te esqueceste?
O problema sabes qual foi? - fazeres caso da tua mãe.
P odíamos ter sido tão felizes!
Q ueres agora, mas já é tarde.
R esta-nos a lembrança desses tempos.
S audades, queres tu dizer - como as tenho!
T olda-se-me o coração!
U sasse eu a cabeça, mas tinha medo!
V erdade seja dita, lá em casa todos tínhamos medo - mãe é pior que ditador,
pelo menos a minha!
X eque-mate pra mim mesmo! - como me arrependo.
Z angámo-nos e como me magoou - oh se magoou, tirou-me um pedaço de
vida. A vida que queria ter vivido contigo e não vivi. Agora tudo se atrasou,
até os filhos...