ENREDO
Meio-dia e meia hora bate o relógio da torre.
Melancolicamente viro a cabeça para o lado,
Mirando novamente o relógio da parede.
Magicamente permanece certíssimo!
Manuseio o livro de poesia e tudo me ocorre.
Meticulosamente marco as páginas com cuidado
Matutando no que tinha ouvido na sede.
Marca o destino as horas a um ser lindíssimo.
Moralmente sinto-me culpado!
Mas como inverter o já anunciado?
Muito mal comigo ficaria, senão alterar o que ouvi!
Meto o casaco pelas costas e ponho-me ao caminho.
Mal chegado ao destino pergunto pelo Malaquias.
Magérrimo, encontro-o no sitio onde cresci.
Mais valia a morte, do que esta pouca sorte - pobrezito!
Moribundo; bem posso tratar das exéquias...
[...]
Menos mal agora, o enredo, que se iniciou da trama;
Miraculosamente... não houve melodrama!