terça-feira, 10 de março de 2020
MINHA FLOR DE LIS
MINHA FLOR DE LIS
Flor do pensamento
Dá-me outra manhã
D' eterna primavera
Para sentir o ar
Fresco do momento
E ser a Margarida
Leda duma quimera
D' Amores-perfeitos.
D' Amores-perfeitos
Nasce outra elã
Que é Malmequer
D' olho amarelo,
Verso tão singelo
Quanto o amor do dia
E eu eterna amada
Recebo una Rosa,
Cultivada num coração
Perfumado d' Alfazema.
Perfumado d' Alfazema
Adoça minha vida,
A razão dum' alma
D' eterna sonhadora
Onde o sol adora
Ver o jardim em flor
E tu meu amor
Cuidas como ninguém!
Cuidas como ninguém,
Nem a Orquídea tem
Tanto valor quanto
A minha una Rosa
Carmim de paixão,
Que lembra Amarílis
(Uma flor glamourosa)
Flamejando meu peito
Num século de poesia,
Lema da minha vida
Que teima em erguer
O pensamento ao luar,
Minha Flor de Lis.
© Ró Mar
AS FLORES E AS CORES
AS FLORES E AS CORES
Pousava a vespa na roseira do quintal;
A mais amarelinha do lindo roseiral.
Nas sardinheiras as joaninhas esvoaçavam
Fintando as vizinhas, que nas rosas circundavam.
Coisa engraçada de se ver;
Oh pá, vocês nem queiram saber!
Umas pintas riscadinhas perpassavam pla minha vista,
"Parecendo ilusões que o cérebro aos trambolhões vai pregando a partida."
Se não fosse realista, diria convencida:
Isto é coisa de ilusionista!
Mas não! -É a realidade na mais bela da essência;
Umas pintas listadas a beijarem a bela da hortênsia.
Que na indiferença se imiscui adjacente
aos lírios,
Que ainda não mostram a sua semente.
Ele há tão lindos!- pelo menos os campestres.
Os azuis arroxeados são os que mais me encantam;
"Silvestres que a muitos pra mim, suplantam"
Talvez por ter crescido com eles.
Neles colocava tanta esperança!
.... Delírios!!
Mas numa criança tudo pode acontecer;
É tão natural como amanhecer!
É como se possível fosse, o Sol beijar a Lua
E o mar ondular na rua.
A salsa casar com a hortelã,
Um cravo casar com uma rosa.
E uma poetisa escrever poemas sem prosa.
Até uma rã usar camisola lã!
segunda-feira, 9 de março de 2020
COMO [DES]ESCREVER MULHER!?
COMO [DES]ESCREVER MULHER!?
Como [des]escrever Mulher!?:
Mulher Menina com letra pura;
Mulher Mãe com letra fina;
Mulher Madura com letra de figura,
Mulher amante com letra de flor;
Mulher amiga com letra à mão;
Mulher guerreira com letra de cor;
Mulher apaixonada com letra de coração;
Mulher dona de casa com letra gulosa;
Mulher trabalhadora com letra de ardina;
Mulher alcoviteira com letra de prosa;
Mulher criança com letra de Menina;
Mulher artista com letra de Música;
Mulher executiva com letra script;
Mulher sonhadora com letra clássica;
Mulher famosa com letra de grift;
Mulher religiosa com letra Missal;
Mulher Musa com letra de poesia;
Mulher do Mundo com letra universal;
Mulher Mulher com letra do dia a dia;
Eu Mulher [des]escrevo
Com a letra [M], o Ser que subscrevo,
Num alfabeto de [des]escrever Mulher.
© Ró Mar
domingo, 8 de março de 2020
"MULHER ÉS O MEU POEMA"
"MULHER ÉS O MEU POEMA"
A palavra feminina
É mais que arte extrema,
A mais bela colina:
Mulher és o meu poema.
Em prática ou teoria
Minha querida poesia:
Mulher és o meu poema,
Meu verso, minh' alfazema...
Minha rosa-dos-ventos,
Meu prazer de momentos,
Minha luz, meu diadema:
Mulher és o meu poema...
Minha Estrela suprema,
Astro guia que seduz,
Utopia que me traduz:
Mulher és o meu poema.
© Ró Mar
"MULHER ÉS O MEU POEMA"
"MULHER ÉS O MEU POEMA"
"MULHER ÉS O MEU POEMA"
Procuro o sol, as estrelas
Imaginando janelas
Num tal écran de cinema:
Mulher és o meu poema.
Olhando... silabo a silaba,
Vejo o sentido do tema
Numa singela... dissílaba:
Mulher és o meu poema.
Numa tela d' alfazema
Dedilhando azul-mar
Em seis mastros par a par:
Mulher és o meu poema.
A musa a deambular...
Sereia dançando o mar,
Tu, a estrela suprema:
Mulher és o meu poema.
Menina do sétimo olho,
Sexto sentido qu' escolho
Espelhando o teorema:
Mulher és o meu poema.
Ah, contigo sou feliz!
Encontro o sol, o meu lema,
Tu diante do nariz:
Mulher és o meu poema.
© Ró Mar
sexta-feira, 6 de março de 2020
quinta-feira, 5 de março de 2020
[N] A T U R E Z A
[N] A T U R E Z A
Naturalmente na natureza nascemos, nela navegamos normalmente, nomeadamente, nós naturais normais! Notem não nomeamos negativismo, não nos nefasta nostalgia nupcial, noiva nua na numismática, ninfas na neve, nenhuma névoa natural! Nós notamos nódoas negras nas nuvens, noutras naturezas nossas!
Não nos naufraguem num navio neurótico, não negligenciem nossa natura, nós não nadamos num núcleo nocivo! Nada nos neutraliza!
Ninhos nómadas, narcisos na noite, nenúfares nas nádegas nórdicas, noz-moscada no novilho, nozes natalícias, néctar novelesco... nacos nutrientes ninguém nega!
Nossa natureza nívea nivela notoriamente noções nobres, novas normas, nomenclatura nítida! Necessitamos nesgas nas nervuras! Nomeamos nuvens neutras nalgumas nascentes (naturezas necessitadas), numa noção narrável. Neste novo navegar namoremos nossa natureza, não necessariamente nacionalidade, nem Neptuno! Nunca nada, nem ninguém notabilizou nêsperas nas nespereiras, nós nunca nos naturalizamos! Notificamos neurónios, nódulos natos, nabos, nabiças, nectarinas,..! Novidades notabilizam na numérica (não negociável), naturalmente na natureza nascem.
© Ró Mar
quarta-feira, 4 de março de 2020
ENREDO
ENREDO
Meio-dia e meia hora bate o relógio da torre.
Melancolicamente viro a cabeça para o lado,
Mirando novamente o relógio da parede.
Magicamente permanece certíssimo!
Manuseio o livro de poesia e tudo me ocorre.
Meticulosamente marco as páginas com cuidado
Matutando no que tinha ouvido na sede.
Marca o destino as horas a um ser lindíssimo.
Moralmente sinto-me culpado!
Mas como inverter o já anunciado?
Muito mal comigo ficaria, senão alterar o que ouvi!
Meto o casaco pelas costas e ponho-me ao caminho.
Mal chegado ao destino pergunto pelo Malaquias.
Magérrimo, encontro-o no sitio onde cresci.
Mais valia a morte, do que esta pouca sorte - pobrezito!
Moribundo; bem posso tratar das exéquias...
[...]
Menos mal agora, o enredo, que se iniciou da trama;
Miraculosamente... não houve melodrama!
segunda-feira, 2 de março de 2020
MEU MAR-ROSA... MINHA POESIA
MEU MAR-ROSA... MINHA POESIA
Meu verso, Meu poema, Meu Mar-rosa,
Minha luz, Minha Musa, Minh' alma alva,
Meu farol, Meu guia, Meu Marialva,
Minha essência, Minha vida, Minha prosa,
Meu planeta, Meu astro, Meu amor,
Minha paixão, Minha sina, Minha ilusão,
Meu ano, Meu Mês, Meu casarão,
Minha jornada, Minha lamparina, Minha flor.
Meu caminho, Meu Sol, Meu coração,
Minha dor, Minha Mágoa, Minha canção,
Meu fado, Meu destino, Meu Universo,
Minha alma, Minha escrita, Minha paixão,
Meu ser, Meu Momento, Meu verso,
Minha janela, Minha cor, Minha poesia.
© Ró Mar
MULHER, MULHER...!
Mulher, Mulher...!
Mulher o que é feito de ti?
Mulher esqueceram-se de ti!
Mulher fala-nos de ti!
Mulher não temas o que vai por aí!
Mulher ouve-se o ai que vem daí!
Mulher desculpai-os, eles não sabem de ti!
Mulher, Mulher...! Antes que morras por aí!
© Ró Mar
domingo, 1 de março de 2020
M A R Ç O M A R Ç A G Ã O
M A R Ç O M A R Ç A G Ã O
Março é o maior mês do ano!
Ano que tem muito para contar,
Recordando manhãs de inverno!
Ça va! Vivendo tardes de verão
Onde a primavera reservou lugar!
Março, mês dedicado à Mulher,
Ao vento em todas as direcções,
Recordando o lar e enorme ser!
Ça va! Vivendo dias de ilusão
Ao alor dalguma esperança, convicções!
Garboso, falando dos maiores amores!
Ãh! Vivendo algumas trinta e uma flores
Onde o amor não reservou lugar!
UM BRILHO DE LUZ...
Um brilho de luz…
Chovia copiosamente
E eu me cruzei contigo
E um toque logo se sente
E algo veio à minha mente
Para falar contigo meu amigo
Foi uma razão interior
Que me impeliu a isso fazer
À primeira vista não era amor
Mas algo que com seu calor
Me deu de ti algum prazer
Mesmo chuvosa a noite brilhava
E o céu na sua cor resplandecia
Era um momento que eu amava
E a tua luz assim me chamava
Na beleza da chuva que caía
Por entre as brumas da madrugada
Era um momento intuitivo e emotivo
Era racional e a coisa mais adorada
Para mim que te via como flor dada
Com um carácter que era um lenitivo
De vez em quando sentia um choque
Que me electrizava a minha alma
De repente sentia em mim um toque
Que não me deixava qualquer remoque
Mas que me fazia perder a calma
© Armindo Loureiro
AS PRIMAVERAS DE MARÇO!
AS PRIMAVERAS DE MARÇO!
Mais um Mês se passou
e em Março nos deixou,
numa Manhã invernosa,
há que pôr Mestria à prosa!
Mês que brilha à tardinha
e Magica ao serão
a Moça e a Madrinha,
nó de Moer coração!
Mulheres bordando dias
com as linhas Mescladas
do Mês de trinta e um dias,
as Mãos de grandes fadas!
Marias de todo o universo
que fazem do Mês abraço,
Maviosas de Meu verso,
as primaveras de Março!
© Ró Mar
A NATUREZA
A NATUREZA
Quando penso na natureza
penso que o mundo está do avesso
ao saber-mos que há tanta beleza
espalhada pelo universo,
que tudo está a ser destruído
todos nós, neste mundo disperso
Em que o mundo foi dividido,
cada povo tem o seu dialecto,
não sendo por todos compreendido,
vivemos num mundo incompleto
queremos Paz, saúde, guerras não!
queremos o Universo livre de poluição
Que bom seria os oceanos limpos
há químicos a mais no mar e na terra
quase irrespirável é o ar,
queremos os oceanos, limpar
e para que possamos respirar
temos que limpar a atmosfera,
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